Só uma data, ok?
Doze do doze de dois mil e doze,
Última data ao estilo no calendário
Em que a coincidência e o arbitrário
Se juntem, e aqui há um que glose
Sem muito dizer, sem ser o virtuose
Das letras nem crente num cenário
Apocalíptico de um acaso numerário,
É uma data. O resto é pura neurose.
Como outra onzena de oportunidades,
O dia doze tem lá suas pessoalidades,
Suas notícias e seus acontecimentos
E tenho certeza que o fim do mundo,
A destruição absoluta num segundo
Não estarão hoje entre tais momentos.
Francisco Libânio,
12/12/12, 12:12 PM
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