Vem cá, minha gostosa!
Às vezes, não fazer nada é fazer demais
Como, às vezes, fazer tudo é fazer nada,
O sujeito se estupora atrás de namorada
E segue em noites solitárias e invernais
Entendo o que é isso. Já passei demais
Por isso. Hoje deixo essa ideia desligada.
Acontecer, maravilha! Não, deixa a toada...
Não ando com o clima bonito dos casais
Prefiro a solidão acompanhada a ser par
Por obrigação, por imposição elementar
Da sociedade que mais e mais se separa,
As noites a sonetos, leitura e introspecção
Podiam ser melhores, ter certa devassidão
Mas isso só não satisfaz, apenas mascara.
Francisco Libânio,
17/12/12, 8:54 PM
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