Preparando para uma boa metalinguagem, se é que você me entende...
Sem falar dos problemas mundiais,
Humanos, filosóficos ou problemas
Seus, o poeta abdicou dos temas
E deixou ao Homem os existenciais
Conflitos, pôs, por instante, as mais
Complexas indagações, os dilemas,
As cabecices com coisas supremas
E quis um soneto dos mais frugais.
E agora sobrava a beleza da mulher,
O tesão refreado a fim de espairecer
Ou a chatice que é a metalinguagem.
Soneto a falar de si mesmo. Arrogante!
Metalinguagem, só o terrível desplante
De ser interpretada como sacanagem.
Francisco Libânio,
28/04/14, 5:50 PM
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