Depois de anos e anos pisados, dois Chicos os poetizam.
Precisa ser Chico, mas ser Buarque,
Pra por paralelepípedo em poesia.
Já eu ponho o termo sem primazia,
Pois não deixo que a música arque
Mais prejuízo. Que o verso marque
A palavra sem canção. É covardia
Além de escrever pedir a maestria
Da musicalidade. Que se embarque
No soneto como imigrante irregular,
Você o vê, mas nada ali faz pensar
Que ele tenha que ser protagonista.
Como o xará, pus o dito no soneto,
Ele, na música. Nada mais prometo.
O paralelepípedo se repetiu na vista.
Francisco Libânio,
23/04/14, 2:11 PM
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