Acho que me falta a banheira.
Eu que sou só poeta e quis ser,
Sonho de uma vida, diplomata,
Ouço Vinicius e me vicio na nata
De sua poesia com tal prazer
Que Vinicius me fez escrever
Sonetos, ora imitação barata
Do poetinha ora medida exata
Do meu amor por uma mulher.
Só que sem o álcool ou o mar;
A noite ou o fumo a me inspirar
Claro, meu soneto fica viciado,
Fica incompleto e sem sentido,
Foi lá ser viniciano sem ter sido
Acabou um soneto desviniciado.
Francisco Libânio,
21/08/13, 6:20 PM
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