Foi o que deu pra fazer...
Meu soneto demais meloso,
Tento-o fazer algo pervertido,
Fescenino e tirar esse puído
Para fazê-lo ser mais jocoso.
O problema é o espírito cioso,
Cuidado ao ofender e rendido
Ao lírico e sem o lado bandido
E dionisíaco voltado ao gozo.
Saio dessa seara dois passos
E pareço temer os devassos
Mais do que desejar imitá-los.
E para deixar meu soneto sujo,
Cubro-o de lama e o garatujo
Em breves, mas insanos abalos.
Francisco Libânio,
15/08/13, 12:34 PM
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