Há malícia e doçura... Tipo meus poemas.
Tento ser Mattoso, mas me falta
Certa sujeira e muita pornografia,
Sobra ilusão e excede a fantasia
Que no soneto, às vezes, se exalta.
E aí, essa coisa um tanto peralta
Um tanto tímida muito se extasia.
É um recato que quando malicia
Sem proteção alguma vai e salta.
Pra onde essa tentativa mattosiana
De ser ora fescenino ora doidivana
Vai? Para um infinito tão completo
Que malícia e recato são a mistura
Perfeita. O poeta vive ali sua agrura
Até desfiar toda ela noutro soneto.
Francisco Libânio,
13/08/13, 9:36 AM
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