Viu-se numa lama tremenda, a vida.
O espaço entre nascimento e morte
Era bom e saudável, mas sem porte
De rei e queria usar a realeza devida
E que, em seu entender, era merecida.
Para ser como um rei, ele jogou forte,
Ganhou dinheiro e montou uma corte
De amigos, puxas e parças na bebida,
Na comida e em outros todos prazeres.
Oferecia a eles tudo, carros a mulheres,
Um dia, enquanto dormia, veio sorrateiro
Um do seu séquito e o matou. A briga
Agora indispõe, cerra punhos e instiga
Todo aquele que se dava por herdeiro.
Francisco Libânio,
09/03/14, 7:32 PM
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