E se de repente, numa sala de aula, abrisse uma porta e uma singela aula infantil, em que crianças tomam contato com letras, com números, com o primórdio do saber fosse interrompida? Não por um diretor querendo passar um recado, não por uma mãe preocupada com a saúde do seu filho ou mesmo por um marketing barato que ainda acontece em algumas escolas.
Mas se essa aula fosse interrompida por um insano com duas armas nas mãos a dar tiros a esmo acertando o que acertar. Mesmo que o que ele acerte sejam crianças que só queriam ter o primeiro contato com letras, com números? Que cena triste, meu Deus! Que falta de amor no coração! Que impiedade monstruosa!
Infelizmente aconteceu. Não num filme catastrófico como vemos direto pela televisão nem numa escola distante, nos Estados Unidos, onde o primeiro mundo e a educação exemplar se trombam com ataques que parecem vir de um desses filmes. Não. Aconteceu numa escola no Rio de Janeiro, perto da gente, perto de quem vê esse tipo de notícia na TV e se benze pedindo a Deus que nunca aconteça aqui. Mas, infelizmente aconteceu.
Não é questão de julgar o assassino agora. Louco? Animal? Inconsequente? Tudo isso ele era. Um pobre desequilibrado seduzido por ideias torpes. Não há agora religião, não há causa, não há ideologia. Houve um insensato que abriu fogo numa escola e inocentes que morreram. O causador das mortes morreu. Não será a Justiça que ira dar o veredito de sua insensatez nem serão psicólogos e psiquiatras que dirão verdades sobre o caso se nem conheciam o rapaz. Ele estará junto com as mesmas crianças que matou. O que vai acontecer com ele e com elas não cabe a nós meros animais viventes e racionais saber. A Justiça Etérea, aquela que está acima de nós e próxima aos deuses será muito mais sábia que nosso pretenso poder de julgar. Cabe a nós a lembrança das crianças que morreram enquanto aprendiam, a oração a elas e pedir que isso jamais se repita. Que insensatos fiquem longe de armas e de ideias perigosas e que crianças fiquem longe de tudo isso. A pena a essa pobre alma que encerrou a vida breve de várias crianças será justa. As crianças que morreram, essas não voltarão mais e deixarão apenas uma dor e um buraco em suas famílias. Que recebam solidariedade.
Francisco Libânio,
07/04/11, 2:19 PM
Mas se essa aula fosse interrompida por um insano com duas armas nas mãos a dar tiros a esmo acertando o que acertar. Mesmo que o que ele acerte sejam crianças que só queriam ter o primeiro contato com letras, com números? Que cena triste, meu Deus! Que falta de amor no coração! Que impiedade monstruosa!
Infelizmente aconteceu. Não num filme catastrófico como vemos direto pela televisão nem numa escola distante, nos Estados Unidos, onde o primeiro mundo e a educação exemplar se trombam com ataques que parecem vir de um desses filmes. Não. Aconteceu numa escola no Rio de Janeiro, perto da gente, perto de quem vê esse tipo de notícia na TV e se benze pedindo a Deus que nunca aconteça aqui. Mas, infelizmente aconteceu.
Não é questão de julgar o assassino agora. Louco? Animal? Inconsequente? Tudo isso ele era. Um pobre desequilibrado seduzido por ideias torpes. Não há agora religião, não há causa, não há ideologia. Houve um insensato que abriu fogo numa escola e inocentes que morreram. O causador das mortes morreu. Não será a Justiça que ira dar o veredito de sua insensatez nem serão psicólogos e psiquiatras que dirão verdades sobre o caso se nem conheciam o rapaz. Ele estará junto com as mesmas crianças que matou. O que vai acontecer com ele e com elas não cabe a nós meros animais viventes e racionais saber. A Justiça Etérea, aquela que está acima de nós e próxima aos deuses será muito mais sábia que nosso pretenso poder de julgar. Cabe a nós a lembrança das crianças que morreram enquanto aprendiam, a oração a elas e pedir que isso jamais se repita. Que insensatos fiquem longe de armas e de ideias perigosas e que crianças fiquem longe de tudo isso. A pena a essa pobre alma que encerrou a vida breve de várias crianças será justa. As crianças que morreram, essas não voltarão mais e deixarão apenas uma dor e um buraco em suas famílias. Que recebam solidariedade.
Francisco Libânio,
07/04/11, 2:19 PM
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