terça-feira, 12 de janeiro de 2010
58 - Pela rua vai um casal de namorados,
Extraído de http://3.bp.blogspot.com/_v3yYIFFrFR4/SQJBKchpJPI/AAAAAAAAAo0/-lMyVDXsul8/s400/42-17618482.jpg
Pela rua vai um casal de namorados,
Mãos dadas, vão ao ponto de ônibus.
Beijos discretos, namoro nos estribos,
Amor comedido, esperam abraçados
Um ônibus que não demora e se vão.
E eu, poeta, que tantos namorados vejo,
Surpreendo-me. Ainda há quem ao beijo
Imponha um limite e decrete a discrição
Como regra ao namoro, pelo menos
Em público. No íntimo, é deles a escolha
Da carícia ou se querem com eles o pudor
Mas fora, na rua, ainda que pequenos,
Que sejam assim os toques. Quem olha
Não precisa saber quão quente é seu amor.
Francisco Libânio,
29/08/09, 12:28 AM
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Um comentário:
Olá, caro poeta...
O olhar de um poeta é assim, viaja nos pequenos detalhes, pois a poesia consegue revelar o que não foi dito e o que não foi feito aos olhos dos outros mortais...
Dica:
Que tal colocar a fonte da sua imagem no rodapé? Ou em um campo que não atrapalhe de se ver o resumo do seu post em nosso blog?
Quando abro o meu blog, gosto de ler o que cada um postou nos resumos laterais da minha própria página, mas no seu, aparecem vários códigos primeiro...
Abraços.
Chris Amag
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