Quiabo já é demais!
Quando dá aqueles desejos esquisitos,
Tipo comer arroz doce e quiabo, saca?
Só que não é arroz doce que te ataca
Nem quiabo nesses desejos malditos.
Mas bate o desejo que te dá faniquitos,
Coisa que aflige a carne, que já é fraca,
E põe um cara meio que com a macaca
Já que os nervos também ficam aflitos.
Você não sabe o que é, não se explica,
Mas o negócio bate e demora se fica.
Quando acontece, o que o poeta faz?
Não faz nada, mas ao desejo não cede.
Põe o bicho com fome contra à parede
E ele foge e deixa esse poeta em paz.
Francisco Libânio,
01/02/14, 2:35 PM
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