Tão inacessível... Passo longe!
Quando se escreve uma poesia
Vai-se ao belo, vai-se à plenitude
E chega-se a eles assim amiúde
Que é comum cometer a heresia
De tê-los por acessível. Eu diria
Que a aparente porta aberta ilude,
Entre o poeta e ela há um açude
E transpô-lo carece de valentia,
Nesse buraco há o óbvio, o raso,
Encobertos pelo falso parnaso,
O tombo nesse fosso é violento!
Digo porque quem já esteve lá
Me contou detalhado o que há,
Por isso o bonito eu nem tento.
Francisco Libânio,
29/09/12, 9:50 PM
Nenhum comentário:
Postar um comentário