sábado, 1 de setembro de 2012

0410 - Soneto fluminense

Quem não pode Ipanema vai de Paraty. E nem sai perdendo.

Porque se o cara nasceu no estado,
Não teime, não birre, não insista
Pode ser vascaíno ou flamenguista
É fluminense e está acabado!

Mas se fala carioca por todo lado,
Há quem confunda ou resista,
Mas o correto, segundo o linguista,
É que carioca é o registrado

Nas maternidades de sua capital,
Esse é o da gema, é o original
E o fluminense nada lhe deve

Quem tem em Petrópolis a serra
Ou em Paraty a costa não berra
A Guanabara que jamais teve.

Francisco Libânio,
01/09/12, 8:55 PM


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