Signo de água. Tímidos e sensíveis.
Ela, de criança, sonhava com um lar,
Marido, filhos, a vidinha doméstica,
Ele, tímido de vida quase hermética,
Pouca socialização, amigos a contar
Numa mão e por eles pronto a dar
O que fosse. Uma atração poética
Uniu os dois de forma tão cinética
Que nada parecia poder os separar
Ela teve seu lar, sua prole, marido,
Ele teve nela todo o amor remido
E uma pessoa a mais na coleção
Parca de queridos. E, precavida,
Ela o desviava de toda investida
Feminina. Dizia ser só precaução.
Francisco Libânio,
20/09/12, 12:23 PM
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