domingo, 22 de maio de 2011
058 - De uma conversão sem crédito
A gente, quando quer acreditar em mudança,
Precisa, primeiro ver pra crer, vício maldito,
São Tomé persiste vivo nesse odioso mito
E alimenta às fartas a infeliz da desconfiança
E ela come feliz sem culpa enchendo a pança
De tudo o que a mudança colocou finito,
E o mudando segue à margem, lá restrito
Respondendo a tudo tendo a tudo uma fiança
Não tiro a razão daquele que não acredita,
Mudança assim de cara é algo inexistente
Carece de um processo dolorido e exigente,
Mas aquele que muda de fato e se reabilita
Fica como fosse perdoado na crucificação,
Mas precisava ser na cruz sua condenação?
Francisco Libânio,
17/05/11, 8:27 PM
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