Minhas ideias, às vezes, são assim.
Até que eu chegue a esse soneto,
Como eu o quero na minha mente,
A imaginação pira continuamente
Sem me deixar um instante quieto.
Se vou escrever sobre certo afeto,
Por exemplo, algo que eu invente
Será assaltado e perderei a frente
E verei ou o soneto por completo
Mudado ou ele até chegará ao fim
Com mil voltas para, então, enfim,
Chegar a um elogio chocho, bobo.
Portanto, se vem logo, de supetão,
Sento, fico de boa. Se vier a razão
Escrevo. Senão mando no afobo.
Francisco Libânio,
26/07/14, 12:51 PM
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