E é o que basta. O abraço.
Resolveram namorar pela companhia,
Pela presença do outro. E presentes
Já se bastam. Nunca ficam salientes,
Os desejos se guardam. O que sacia
É o papo a dois, o carinho, a alegria,
Uma coisa de alma que aos carentes,
Assim chamam os sexo-dependentes,
É incompreensível. O prazer contagia,
Quando vem, e beijos mais fogosos
São dados. E aí o maior dos gozos
Satisfaz. Casaram-se, ela pura, casta;
Ele, um homem a seu modo satisfeito.
Guardados um no do outro o peito,
Nunca viram sua relação fria ou gasta.
Francisco Libânio,
21/07/14, 7:36 PM
Nenhum comentário:
Postar um comentário