O absurdo se deu na praça. Voltaram-se as cabeças,
Como pode acontecer isso, meu Deus? Quem deixa?
Como se afronta a sociedade quando ela se desleixa
E impinge o lugar público com atitudes travessas?
Pior! Houve quem visse e não desse alguma queixa,
Houve quem achasse normal. Eram pessoas avessas
Aos bons costumes, gente a quem falta algumas peças,
Como pode acontecer isso, meu Deus? Quem deixa?
O absurdo eram dois homens. Homens de mãos dadas!
Que mundo é esse em que gente assim sai à praça?
Daqui a pouco a turma troca carícia, beija e se abraça
Em praça pública. E ninguém fala nada contra, ninguém!
É nossa morte definitiva. O fim das pessoas de bem
Que pensamos ser como o de nossas mentes ultrapassadas.
Francisco Libânio,
27/02/11, 3:30 PM
2 comentários:
Infelizmente o preconceito persiste em nossa sociedade. Achei ótima sua postura ao tratar do tema.
Olá!
Concordo com a liberdade de escolha de todos, mas sempre coloco em questão algo que me deixa intrigada. Somos um país católico, portanto,(falo de quem é católico), cremos na forma de família bíblica, um homem e uma mulher...e é assim que é ensinado nas escolas, para nossas crianças, eles ouvem falar do primiero casal Adão e Eva, que eles iam procriar e viver em família...Sem preconceito, mas confundir a cabeça de quem ainda está aprendendo sobre a vida é egoísmo.
Para namorar, seja de qual forma for, não precisa sem em praça pública ou na TV como está tendo muito, está tudo muito liberal, daqui a pouco vão nos obrigar a deixar de sermos heteros...
Minha opinião, já que vi aqui o tema abordado de uma forma linda, em soneto.
Bjs
Mila
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