domingo, 30 de janeiro de 2011
O colo no qual repouso o amor é terno,
O colo no qual repouso o amor é terno,
As mãos que acariciam, de bondosas,
São motes do querer. Rendo-lhe glosas
Íntimas só tuas enquanto no colo hiberno
Protegido do que for maldade. E em paz
Transcrevo este poema em minha imaginação
Enquanto a que me acomoda, em introspecção
Parece ler e, em gratidão, mais carícias me faz
Eis que o leitor me pergunta: Então escreveste
O poema no colo de tua amada? Não, digo,
O poema lá pensado em nada se parece com este
Aquele poema e glosas morreram quando saí
Do colo da amada que lhes dava calor e abrigo
E eram mais amorosos que o poema que escrevi.
Francisco Libânio,
14/03/10, 11:54 PM
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