terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Os argonautas


Penso nos argonautas de outrora
A desbravar de peito aberto os mares,
Consigo apenas aparatos rudimentares,
A fé em Deus e só. Iam-se embora

Contra lendas, contra uma opressora
Vontade de não ter ido, saudade dos lares,
E eles encontravam a morte ou lugares
Óbvios para nós em nosso calmo agora

Penso nesses bravos argonautas... Loucura
Ou certeza cega eram os únicos guias
A levá-los a arriscar-se em tal aventura

Assim é nossa vida. Oceano onde a nau
Guiada por nós enfrenta suas maresias,
Tomemos dos nautas essa boa moral.

Francisco Libânio,
18/09/09, 11:01 PM


Figura extraída de http://aam.govst.edu/projects/legnatz/images/carabela.jpg

Um comentário:

João Jorge Peralta disse...

Belíssimo poema.