terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Armas baixas
Se te digo que te quero, armas baixas
Tuas. As minhas, ponho-as vacilante
Ao chão. Já desfraldei por ti as faixas
Com minhas intenções. Agora, diante
De ti, dou viva voz ao que te foi escrito.
Não te conto o quanto custou a crença
No amor, este que já pensei ser infinito,
Inviolável e infalível, mas que fez intensa
A dor no final, na violação e na falha
Deste tal, mas nada tão forte que não valha
Ir a ele outra vez em cauteloso passo.
Estou tentando. Vejo-te a razão do recomeço,
Parceira a cultivar um amor com apreço
Por isso, armas baixas ambos. Ao abraço!
Francisco Libânio,
07/09/09, 12:05 AM
Figura extraída de https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNS_4zZo0IrI6fdb_BOa4FhUkxazVY_xmT2ovyst5obXgVsjeoU17LGeftiwWk9TJzcp5toHMOE7HYb4daz5ohS0NWmBILS2b0FHvvH_wyy-I3FlPxnivKjPU6WFLvfJLh1asxZLJtvc8z/s400/casal+apaixonado+02.jpg
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