De sua caixa, o vídeo cassete ouvia
A alegria da família e o som cristalino
Do DVD, seu sucessor mais genuíno
No mister que é proporcionar alegria,
Diversão. Lembrou quando se reunia
A criançada. O período régio, joanino,
Maravilhoso, mas seguiu seu destino
E foi encaixotado, mas ele já sabia:
Rei morto, rei posto, essa regência
Do DVD acabaria em obsolecência
Igual, seriam vizinhos nesse armário.
De lá pensava. E ele não grava nada!
Era essa felicidade triste e resignada
Que lhe calava a dor de ser inutilitário.
Francisco Libânio,
06/08/14, 12:05 PM
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