É só pensar numa dessas e um soneto qualquer vira putaria...
E eu que queria aqui um soneto,
Um simples soneto sem malícia,
Sem maldade usando só perícia
Em escrever. E me comprometo
A me quedar cá o máximo quieto,
Mas vem a má ideia com carícia
Sensual e me lambe com delícia
O peito e pronto! Já tô aqui ereto!
O soneto, que era pra ser inocente,
Vira algo a ir além do indecente
E deixar Bocage com vergonha!
Preciso parar, reestruturar a ideia,
Expulsar a luxuriosa onomatopeia
Gemente da minha mente risonha.
Francisco Libânio,
23/01/13, 12:19 PM
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