Sobre amor já não escreve mais,
Diz o que acontece? Que passa?
Me pergunta alguém que devassa
Lendo os últimos sonetos. Quais
Suas inspirações? Soam anormais,
Você de seus versos descompassa,
Antes eram bonitos. Hoje têm graça
Alguns poucos. Se antes passionais,
Hoje são chulos, uns são descartáveis.
Concluo, suas ideias estão intragáveis
E você com elas seu talento desperdiça.
Meu amigo, grato à sua atenção e leitura,
Ainda amo, mas não é o verso sua cura,
No momento o frívolo mais me enfeitiça;
Francisco Libânio,
08/07/12, 6:57 PM
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